O URBANISMO E A SUA PERSPECTIVA MATEMÁTICA

Olá educador (a)! Seja bem-vindo ao blog da Inteligência Educacional. Muitos podem não saber, mas temos em nossa equipe um licenciado em Matemática, que assessora o projeto Gênios – Matemática Inteligente.  Quer conhecer mais sobre a Matemática Inteligente?  Clique Aqui!

Pois bem, gostaríamos de apresentar a matemática de uma maneira diferenciada e com uma pitada quase poética da mesma. Venham conosco se apaixonar pela matemática!

Desenho: Murylo Rodrigues/Inteligênia Educacional

A matemática é uma ciência grandiosa, essencial na explicação de fenômenos climáticos, financeiros e logísticos, está sempre presente no dia-a-dia da maioria da população que vive em meio aos parques, praças, monumentos e edificações que compõem a paisagem urbana. O ato de caminhar pelas ruas, por exemplo, nos coloca frente a frente com a métrica da cidade, formada por ruas cujos tamanhos podem facilmente, serem estimados usando a teoria do feixe de retas paralelas ou lei dos cossenos que é uma generalização do famoso teorema de Pitágoras.

Um dos lugares que confirmam a Geometria de modo prático, são as praças. Você já parou para perceber, por exemplo, a simetria gerada pelo fluxo dos chafarizes do parque das águas em Cuiabá – MT ou nos canteiros retangulares do histórico parque Farroupilha em Porto Alegre – RS? Um passeio pela cidade administrativa em Aparecida de Goiânia também nos permite olhar para o espaço urbano e entender que as formas geométricas estão por toda parte e que lidamos, sem perceber, com a ideia de paralelismo, perpendicularismo, congruência, semelhança, proporcionalidade, medição (comprimento, área, volume) e simetria. Deixe nos comentários o que você pôde perceber nas praças da sua cidO dia-a-dia pode ser mais fácil quando entendemos que quase tudo é uma questão de lógica matemática. Por exemplo, quando você deseja ir a algum lugar passando por uma grande avenida congestionada, e se atenta para a existência de uma possível rua paralela e vazia, capaz de conduzir ao mesmo destino. Isso é noção de espaço, isso é percepção de que as ruas quase sempre obedecem a teoria das retas transversais, porém, obedecem em seu sentido real, indo além dos desenhos encontrados nos livros didáticos.

Quando se pensa em deslocamento pela cidade, quem nunca desejou pegar a famosa onda verde ao trafegar pela Avenida Frei Serafim em Teresina – PI ou pela movimentada via Mauro Ramos em Florianópolis?  Todos queremos, mas o que poucos sabem, é que por trás desse fenômeno existem cálculos que vão desde o mínimo múltiplo comum tão usado pelas crianças durante o cálculo de frações, até a ideia de progressão aritmética vista no ensino médio. Ideias matemáticas que são aplicadas desde a sincronização dos semáforos até a melhoria da mobilidade urbana como um todo.

Vamos olhar para o céu das nossas cidades! Este revela-nos a imponência de alguns edifícios que foram projetados para escalar as nuvens, como é o caso do edifício Órion Business & Health Complex, localizado em Goiânia, destaque nas imagens abaixo. Sabia que a construção foi considerada, durante algum tempo, o prédio mais alto do Brasil com 191,48 metros de altura e 50 andares? Hoje perdeu essa colocação para três outras edificações da cidade de Balneário Camboriú – SC. Você já pensou em quantos cálculos foram feitos para colocar essa construção de pé? Tudo é calculado, desde o impacto da construção, nas vidas, até os detalhes da estrutura.

A matemática surge aqui inspirada na complexidade do espaço urbano e lançar os olhos sobre a cidade com uma outra visão de geometria, que nos permite enxergar os pontos, retas e planos que vemos nos livros estão camufladas, como edificações, no cotidiano ininterrupto da vida humana.

É possível, em poucas palavras, apontar como os números estão presentes em nossas vidas, porém, nem sempre conseguimos interpretá-los e acabamos questionando a sua importância em nosso cotidiano. Na escola, por exemplo, é comum para um professor das disciplinas de exatas ouvir a seguinte pergunta: “Professor onde eu vou usar isso na minha vida? ”. Antes que o professor responda esse questionamento, é importante que ele saiba a aplicação do que está ensinando e é fundamental que haja por parte dele leituras que o permitam ter uma visão ampliada sobre a matemática e os seus significados para o nosso mundo.

Gostaram das perspectivas da matemática na vida cotidiana? Hoje vimos como perceber a beleza da Geometria nas cidades! Almejamos que a percepção da matemática seja para além das paredes da escola. Conte-nos como você percebe a matemática em outras esferas, além da escolar!

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